segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Absoluto

Quem falou da intrepidez forjada?
Os pés dos humanos estão sobre quem?
Seus olhos desejam o que?
Seus lábios pronunciam quais palavras?

Um coração chora
E muitos cercados pelos prazeres negam
E o amor d’Ele permanece inalterado
E mais se percebe com extrema nitidez a Misericórdia

E nada compreendem a cerca do Absoluto
Pois Este, de meras palavras não pode ser entendido
Continuam respaldados sobre vãs sutilezas
A cada dia seus olhos tornam-se cegos e seus corpos definhados

Palavras, de palavras nada significam
Mas, palavras de valores mudam o mundo
Verdades puras e fatigadas do irreal
Tudo é evidente

O primordial foi esquecido
Restam somente lembranças
Memórias que guardam como foi bom existir
Permanecendo silente sobre o passado

Trazendo ao presente sinceros votos
Mentiras verdadeiras que dos seres serão primeiras
Prisão dos fortes, que inteiro frágeis, desorte em parte ágeis
Liberdade dos três sobre a vida reis

Não mais ousar no além
Deixar guiar, flutuar, realizar
Vindicar o que pertence não objetivamente
Responder sem sono e sem tanta imprecisão.

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