terça-feira, 30 de janeiro de 2007

"Primeiras Estórias"

Por demais ver o cansaço estarrecer, temendo que aquilo que se preza venha se desfalecer, decidi-me por criar este blog a fim de que possa valer desse instrumento para compartilhar escritos que cedo e tarde me floreiam.. MAS, trocando em miúdos, havia eu há muito, cessado de escrever, no entanto, como é algo que amo (porque realmente amo escrever, me expresso melhor) resolvi externar mais de mim por aqui.

Sobre o nome do blog, ID EST [do latim] Isto é, que pra mim significa a explicação de algo que não se pretende definir, cabe a cada entendedor a sua interpretação, sem julgar ou intimidar outros.


Eu estava pensando, como quem não tem nada pra pensar, conversando, enfim. E analisando as palavras do Dr.Jorge:' a vida é efêmera', expressão utilizada tão veementemente nos encontros familiares de dias festivos [rs], e nas palavras do sábio : _ Vaidade, tudo é vaidade.. e voltando para a existência do humanóide (Ipsis litteris); não é tão difícil entender a condição em que todos se encontram. O que desejo, busco, o que busco, encontro e por fim, o desencadear de uma cadeia não se interrompe (pleonasmo msm) e assim é o ciclo vital.

Aprendi com Cristo (por Graça e Misericórdia) que o caminhar de uma vida depende muito daquilo que desejamos ser, não simplesmente quem ser, mas como ser, indubitavelmente.


Sendo que agora me encontro num momento de sonolência profunda, optei por postar algo que escrevi há tempos atrás, mais precisamente em 2004. Somente lembrando que tenho uma grande admiração pelo simbolismo.



Estranheza e solidão..
Detalhes e mera compaixão
Pelo que anseia nunca se tem a mão
E o medo atrai tudo para o caixão

Coragem enfrenta a dor
Força frente ao temor
Sabedoria isenta de cor
Eis a fuga do real mentor

Sinceridade e falsidade
Liberdade e vaidade
Mediocridade e insanidade
Nas palavras do sábio: _ Vaidade, Tudo é vaidade!!!

Viver como varrer é
Limpa o chão do arsenal insignificante ódio
Purifica momentos de tristeza
Dá-se mais ao que luta do que ao covarde

Princípios reais e em extrema probidade
Cumpridos a risca sem nenhuma valoração
O significado poucos buscam
Vivem a mercê das utopias gravadas em seus corações

Alguns utilizam máscaras
Tem de certa forma vergonha da realidade em que figuram
Os cheios de si humilham alguns
E continuam na sua busca incontida pela verdade
Alienáveis objetos humanos se tornaram

Mas o que se pensa é
Fazer o que Ele anseia
Descansar em paz sem nada ao redor
Viver ao lado do Eterno Cristo que em graça permite a vida!

Nenhum comentário: